terça-feira, 29 de maio de 2012

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Cinco novas empresas aportam no Polo Farmacoquímico de Goiana, PE


Com foco na moderna e rentável indústria de medicamentos e biotecnologia, Pernambuco está inovando, mais uma vez, ao construir o primeiro Polo Farmacoquímico do Brasil. A iniciativa é ousada e pretende levar para uma área de 306 hectares no município de Goiana (margens da BR-101), empresas e pesquisadores acadêmicos, numa aliança estratégica. Quase uma dezena de empresas já foi atraída para o empreendimento e, com a consolidação do projeto, sua base começa, inclusive, a chamar a atenção de ramos próximos, como os da cosmética.
Hoje pela manhã, em cerimônia conduzida no pelo governador Eduardo Campos, o secretário de Desenvolvimento Econômico Geraldo Júlio anunciou a conquista de 15 novas empresas para o Estado, das quais cinco se concentrarão em Goiana, totalizando R$ 430 milhões dos R$ 675,2 milhões previstos para todas indústrias. São elas: Ion Química (insumos para a indústria farmacêutica e de cosméticos), AC Diagnóstico (kits de diagnósticos), Inbesa, detentora da marca de cosméticos Rishon, Cosméticos Indústria e Comércio, conhecida no mercado como Hair Fly, também do ramo de cosméticos, e a Multisaúde, de medicamentos homeopáticos. As duas primeiras tiveram seus pedidos de incentivos fiscais aprovados em abril deste ano e, como o ato de hoje, consolidam sua chegada ao Polo.
Além das novatas, o Polo Farmacoquímico conta com o envolvimento da Hemobrás, estatal do Ministério da Saúde, cujas obras estão em ritmo avançado em Goiana; a Multilab (genéricos e similares), a Vita Derm (cosméticos) e a Riff Laboratório Farmacêutico (soro). Há ainda a Lafepe Química, cujo projeto para produção de antirretrovirais está sendo formatado pelo Laboratório de Pernambuco (Lafepe). Todos esses empreendimentos deverão gerar 2.586 empregos diretos. O investimento total será superior a R$ 1.043 bilhão. (vide tabela abaixo).
Por suas características gerais, o Polo Farmacoquímico está sendo montado como um empreendimento de classe mundial. O estado é o único do Brasil a concentrar, numa só iniciativa, tantos pontos favoráveis à recepção de indústrias do setor. A partir da operação pernambucana, as indústrias aqui instaladas poderão construir bases para operações internacionais, atendendo a mercados vizinhos, como o africano e o americano.
A concepção e implantação do empreendimento fazem parte de uma robusta política pública estadual, que prevê desde a concessão de incentivos fiscais específicos para o setor até a garantia de oferta de infraestrutura. A administração do futuro polo compete à Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.
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Por Ana Rosa
Assessoria de imprensa da Addiper




Fiat: Terraplanagem já começou

As primeiras máquinas para a implantação do que será o polo automotivo de Pernambuco começaram a se movimentar ontem, em Goiana. As obras de terraplanagem serão realizadas na área que receberá a fábrica da Fiat, o equivale a 40% do terreno total, de 1,4 mil hectares. Segundo o encarregado geral da obra, funcionário da Construcap, empresa responsável pela etapa de terraplanagem e drenagem do terreno, Milton Migliorim, dois grupos de máquinas estão executando as etapas iniciais do processo.

“Já estamos limpando o terreno, carregando os resíduos e executando corte e aterro do solo. A atividade já nos permite seguir para a fase de compactação, que deixará o solo resistente para a construção civil”, explicou. A etapa está orçada em quase R$ 82 milhões, com prazo de finalização de seis meses. Mais de 300 homens já estão no canteiro de obras.

Os dois grupos de máquinas em atividade contemplam escavadeiras, tratores de esteira, além de caminhões para o transporte de maquinário e abastecimento de água para molhar o solo. O encarregado de transportes da Construcap, Clóvis Schramm, brincou que “a leve chuva de ontem ainda colaborou com a atividade”. Serão 120 escavadeiras na obra e cerca de 150 caçambas. “Todo o suporte para as máquinas e caminhões, como um posto de abastecimento de diesel, já está implantado no canteiro”, pontuou.

Até o fim deste mês, cerca de 500 homens estarão em atividade em Goiana. Hoje, são 170 trabalhadores da Construcap, além de três subempreiteiras, com 50 homens cada. O encarregado da subempreiteira Mega, Manoel Pereira, destacou que a atividade deve contemplar três turnos para que o prazo seja cumprido. “Serão 350 homens durante o dia e 150 trabalhadores à noite. Por enquanto, as atividades param às 18h”, explicou.

Pelo calendário da Fiat, as obras de construção da fábrica iniciam entre o fim de março e começo de abril. Neste período, as obras começarão no primeiro pedaço de terraplanagem executado, de 160 hectares, conforme confirmado pela montadora.

O secretário executivo de Projetos Especiais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, João Guilherme Ferraz, destacou mais uma etapa de responsabilidade do Governo. “Já temos ordem de serviço e licenças ambientais. O levantamento arqueológico foi finalizado satisfatoriamente. A planta já poderá ser trabalhada e a outra etapa da terraplanagem seguirá avançando, juntamente aos serviços de drenagem”, disse, citando que o pico da obra demandará cerca 800 trabalhadores.

“Das pessoas utilizadas na terraplanagem, 50% virão de Goiana. A outra metade virá de outras atividades da Construcap. E vale lembrar que se o profissional se destaca, a empresa pode contratar para outros serviços posteriores”, destacou o encarregado Clóvis Schramm. A Fiat reúne investimentos de R$ 3,5 bilhões em Pernambuco. A fábrica produzirá de 200 mil a 250 mil carros por mês.

Fonte: Folha de Pernambuco